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https://social.br-linux.org/@augustocc/109925977212579806

Na data de hoje, mas em 2011, o portal iMasters iniciava a publicação de conteúdos do BR-Linux e da minha coluna no IBM developerWorks.

A parceria foi inaugurada com minha coluna sobre o Software Público Brasileiro, e no post eu destaquei uma curiosidade sobre sua licença.

br-linux.org/wparchive/2011/br

print do post do link acima:<br><br>Com licença<br><br>A questão do licenciamento do SPB é interessante por duas razões principais, sendo que a primeira delas é a opção por uma versão publicada em 2003 por terceiros (e não-oficial, segundo seu próprio preâmbulo) da licença GPL 2.0 da Free Software Foundation: a CC-GPL 2.0 em Português.<br><br>Adotar como padrão uma licença menos popular, ainda que seja uma tradução não-oficial de uma versão anterior de uma licença popular, traz poucos problemas a desenvolvedores que sejam autores integrais do software que porventura desejem contribuir ao Portal SPB, mas a situação (ao menos à luz da letra da norma recém-publicada) pode não ser tão simples quando se tratar de um projeto em que haja o bem-vindo reuso de trechos de código de outros projetos sob a GPL original ou outras licenças livres compatíveis, ou mesmo de um projeto anteriormente desenvolvido de forma pública sob a GPL original: nesses casos, o líder do projeto pode não contar com a necessária permissão dos autores originais de cada trecho para relicenciá-los sob a escolhida CC-GPL 2.0 em Português.<br><br>O segundo aspecto curioso é que, embora a CC-GPL 2.0 em Português expressamente proíba, em seu item 6, que algum distribuidor do software vá “impor quaisquer restrições adicionais ao exercício, pelos receptores, dos direitos concedidos” por ela, a IN 01/201, em seu capítulo III, que disciplina o uso dos SPBs, estabelece que qualquer usuário que deseje ter acesso a esses softwares precisa (...)
print do post do link acima:

Com licença

A questão do licenciamento do SPB é interessante por duas razões principais, sendo que a primeira delas é a opção por uma versão publicada em 2003 por terceiros (e não-oficial, segundo seu próprio preâmbulo) da licença GPL 2.0 da Free Software Foundation: a CC-GPL 2.0 em Português.

Adotar como padrão uma licença menos popular, ainda que seja uma tradução não-oficial de uma versão anterior de uma licença popular, traz poucos problemas a desenvolvedores que sejam autores integrais do software que porventura desejem contribuir ao Portal SPB, mas a situação (ao menos à luz da letra da norma recém-publicada) pode não ser tão simples quando se tratar de um projeto em que haja o bem-vindo reuso de trechos de código de outros projetos sob a GPL original ou outras licenças livres compatíveis, ou mesmo de um projeto anteriormente desenvolvido de forma pública sob a GPL original: nesses casos, o líder do projeto pode não contar com a necessária permissão dos autores originais de cada trecho para relicenciá-los sob a escolhida CC-GPL 2.0 em Português.

O segundo aspecto curioso é que, embora a CC-GPL 2.0 em Português expressamente proíba, em seu item 6, que algum distribuidor do software vá “impor quaisquer restrições adicionais ao exercício, pelos receptores, dos direitos concedidos” por ela, a IN 01/201, em seu capítulo III, que disciplina o uso dos SPBs, estabelece que qualquer usuário que deseje ter acesso a esses softwares precisa (...)
25/02/2023 12:01:38 ♥︎ 2 ↺ 2
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