Porém faz tempo que as limitações dos anos 1970 não estão mais presentes. Desde 2007 o GNU grep marcou como obsoletos os comandos egrep ou fgrep. Mas muitos usuários (e seus scripts) continuaram a chamá-los.
Assim, a partir da versão 3.8 do GNU Grep (de 2022), o uso com os nomes de egrep e fgrep passou a gerar um aviso de obsolescência, lembrando que que podem ser substituídos pelo grep com parâmetros.
O manual até mostra um script de uma linha para manter o nome original, no futuro.
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Para mim, a sintaxe completa (ou ERE) das expressões regulares é a mais natural, e sou leitor de manual, então sabia do caso e há anos passei a usar "grep -E" nos meus scripts.
Sugiro que você faça o mesmo, e evite assim uma incompatibilidade quando eles resolverem arrancar o de vez o band-aid...
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O grep é um utilitário maduro, mas sempre há espaço para evolução, e a já mencionada versão GNU 3.8 trouxe algumas novidades: vários casos novos de sintaxe ambígua passaram a ser tratados e, para quem usa expressões regulares do Perl, o suporte evoluiu da implementação PCRE para a PCRE2.
As versões do grep lançadas desde então (2022 em diante) tiveram foco também em corrigir ou complementar o suporte às expressões regulares estilo Perl.
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Se você quer explorar as possibilidades do grep e da fauna de utilitários e bibliotecas que tiram proveito da mesma tecnologia, recomendo muito a 5ª edição do livro Expressões Regulares, do Aurélio Marinho Jargas/Novatec.
E se quiser ir além das funcionalidades históricas do grep, pode explorar alguns dos seus sucessores, como o ripgrep, rak, The Silver Searcher e The Platinum Searcher; estes últimos também são conhecidos como ag e pt, dos respectivos elementos na tabela periódica.
10/10